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domingo, 19 de fevereiro de 2012


Dear Esther

Dear Esther era um Mod para Half Life 2, cujo qual, só fiquei sabendo de sua existencia quando o proprio jogo Dear Esther foi lançado.

Mesmo assim por trailers e videos vi que o jogo parecia ser uma copia básica de Myst, ou qualquer adventure em primeira pessoa. Imenso engano...

Dear Esther não é um jogo, assim diziam de Heavy Rain, mas mesmo Heavy Rain ainda parece um jogo muito mais do que Dear Esther, mas acima de tudo, Dear Esther é uma obra de arte, não falo da boca pra fora, ou pra exagerar comicamente, pois sim, Dear Esther é uma obra de arte em toda sua composição, desde o maravilhoso visual, a trilha sonora extraodinariamente ambientada e sua historia mais do que magnifica, é verdadeiramente profunda, e faz você realmente imaginar e pensar, faz você sentir.

Dear Esther pode não ser para muitos, pois nele não há desafios, não chefões, não há nada disso... é mais como um grande livro interativo, com imagens e projeções, onde você pode ver e olhar pra onde quiser seguindo a linha da história,

A linguagem é muito culta e formal, assim você vai precisar de um inglês muito bem treinado.

Toda a história é um monólogo, com um ambiente extremamente solitário onde a cada passo, você tenta desvendar o que está acontecendo, a história é contada de uma maneira dificilima de entender, mas pode ser esse o ponto mais forte dele, o ambiente parece confuso, mas quando você entende tudo que se passou e o que está se passando naquela ilha, tudo faz sentido.

As minuciosidades do jogo são tantas, que eu mesmo só entendi boa parte da história somente quando joguei pela segunda vez... o que  não é tão doloroso, o jogo termina por volta de 1:30h de duração (a segunda vez durou 1 hora apenas).

A todo momento você ouve musicas tão belas, assm como o terreno maravilhosamente bem feito, de tempos em tempos, com uma bela musica você pra olhar ao horizonte; e tudo fica mais especial quando você entende a história que o jogo quer te passar.

A história é uma profunda experiência, onde mostra o quanto pode ser dificil perder alguem que ama, a solidão e o vazio, e ao mesmo tempo a vontade de nunca deixar esquecer as memórias e história dela.
Dear Esther é confuso até exatamente o seu final, onde praticamente tudo fica mais claro, e você pode aproveitar um dos zeramentos mais bonitos e significativos para a história do video game, onde adimito, pela primeira vez um jogo me fez chorar e garanto que, se vocês entenderem, e tiverem a sensibilidade para sentir a história, vocês vão ter uma especial e maginifica experiência.

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